Sabe aquela fama de que a TI é uma área reativa, que apaga incêndios quando acionada, apenas aguarda a abertura de chamados e que, por ser lenta na resolução de problemas, contribui para a queda de produtividade da equipe? Pois bem, é preciso fazer com que essa fama fique no passado.
A evolução da TI nos últimos anos é tão grande que hoje, em muitas empresas, a área passou a ser chamada de TN - Tecnologia de Negócios, tamanha a sua capacidade de influenciar decisões estratégicas e financeiras. É uma mudança de postura reativa a proativa, de área apartada a área integrada, do simples suporte e manutenção para trunfo estratégico, de conhecimento estritamente técnico a uma visão de negócios.
Mas como virar essa chave? O primeiro passo é criar a cultura internamente: promover o entendimento deste novo conceito e aproximar a gestão de TI da direção/board da companhia. O segundo passo é contar com uma equipe de TI que também tenha esse mindset, formada por público interno ou via contratação de empresa terceirizada focada nesta questão.
A partir daí, a construção do modelo de trabalho se dá de outra forma. Existe de fato um plano de ação que conversa com a estratégia de negócios. Com isso, a preocupação está em mapear, antever, propor e resolver. Vamos a exemplos: Nesta forma de agir, a recorrência de um determinado problema não pode ter fim na resolução dos casos. Se é recorrente, merece uma análise profunda do que está gerando tal situação.
É a busca da origem que vai permitir a compreensão da questão e o trabalho rumo a uma solução definitiva (com estimativa de custos, para ser levado à discussão da direção, como as demais áreas de negócios), e não mais no acúmulo de diversos “chamados” sobre um mesmo problema, como costumava fazer a clássica TI reativa. É uma gestão mais eficiente tanto dos recursos tecnológicos em favor da produtividade quanto dos recursos financeiros.
Infraestrutura, hardwares, softwares, processos, procedimentos. Todos esses pontos são analisados sob a perspectiva do custo-benefício, do retorno obtido a partir do investimento gerado. Antes, era muito comum que alguns projetos recebessem o start sem uma análise mais aprofundada de TI sobre viabilidade e benefícios ou se estavam de fato em linha com as demandas da empresa. A Tecnologia de Negócios agregou à área este outro olhar.