A máxima “é melhor prevenir do que remediar” se aplica a muitas situações, inclusive no universo corporativo. E quando falamos de TI, há uma releitura que também se encaixa muito bem: “é melhor prevenir do que desperdiçar recursos”. É inegável que uma gestão eficiente da área de TI impacta positivamente nos resultados financeiros da empresa.
O mapeamento detalhado da infraestrutura de tecnologia é um excelente começo quando o objetivo é aumentar a eficiência dos recursos tecnológicos e ampliar a previsibilidade de gastos. Neste cenário, surpresas não são bem-vindas.
O ponto de partida é olhar com lupa e entender cenário, processos e demandas. Trata-se de um check-up inicial cuja entrega é um diagnóstico. É esse levantamento que permite um planejamento mais assertivo das ações necessárias e de um controle mais preciso dos gastos. A questão não é cortar investimentos. Investimentos são necessários, claro, especialmente em uma área tão dinâmica quanto a de TI.
A chave está em prever quais investimentos são esses, o que só é possível a partir de dados – é muito comum ouvir relatos de executivos que dizem não entender os orçamentos de TI e a recorrência dos gastos. Esse tipo de monitoramento devolve o controle às mãos da organização: ela passa a saber o que é preciso fazer, em que momento, com qual frequência e com quais custos – imprevistos sempre podem acontecer, como o próprio nome diz, mas é fato que esse tipo de mapeamento reduz as chances de incidência.
O passo seguinte é projetar e diluir os desembolsos no controle financeiro de longo prazo: quais são as manutenções e/ou trocas de equipamentos necessários agora, daqui seis meses e daqui 12 meses? E as demandas do cronograma de atualização de softwares? Há processos que precisam ser estabelecidos ou revistos de forma a ampliar agilidade e produtividade? Que mudanças devem ser incluídas no plano visando à otimização dos recursos tecnológicos?
O monitoramento proativo dos ambientes de TI (intelligent monitoring) é uma prática extremamente saudável e vantajosa para as empresas e é uma das frentes de atuação do ISC – Intelligence Service Center, que permite à direção da empresa enxergar a área de TI como unidade de negócio, e não como centro de custo. Porque ninguém precisa depender de bola de cristal quando se pode antever adversidades e montar um plano estratégico consistente, certo?