Comentários
Não há comentários. Gostaria de ser o primeiro?
Orçamento de TI 2020: três pontos para incluir no radar
O último quadrimestre do ano nas empresas é marcado pela definição do orçamento do ano seguinte. Em geral, são muitas idas e vindas de propostas e valores até se chegar a um número final e pactuado pelas áreas de negócio e suporte, departamento financeiro e alta administração. Para não se perder nesse caminho, é importante ter clareza do que é essencial ao preparar seu orçamento 2020 de TI e Telecom e em que itens é possível fazer otimizações.
Os gestores devem ter a consciência da importância da área de TI para a estratégia do negócio. Então, o ponto de partida é fazer um diagnóstico das necessidades e demandas dos clientes internos para, a partir delas, propor as atualizações e inovações nos modelos de gestão. Listamos três pontos fundamentais que devem constar no seu orçamento e o que precisa ser considerado em cada um deles ao se fazer as previsões orçamentárias.
1. Modernização do parque tecnológico
É importante analisar todas as ferramentas necessárias para o funcionamento da empresa, considerando a necessidade de aquisição de novos hardwares e softwares, a ampliação da capacidade de armazenamento de dados, a renovação de licenças e a substituição de equipamentos.
Estima-se que a vida útil de um computador seja de dois a quatro anos. Dessa forma, é fundamental acompanhar a “idade média” das máquinas em uso e preparar a substituição de forma programada. Além disso, é importante ter um inventário completo dos equipamentos de TI para avaliar quais precisam ser aperfeiçoados ou se há itens que estão sendo pouco utilizados e que serão, eventualmente, descartados. Neste caso, para evitar o desperdício, lembre-se de excluir do orçamento do próximo ano gastos com manutenção e renovação de licenças com estas máquinas que serão aposentadas. O mesmo vale em relação à renovação de licenças para não investir em itens que não estão sendo utilizados ou deixar de obter outros que são fundamentais para a operação.
Para realizar esse trabalho, há empresas especializadas em apoiar a gestão de ativos de TI. Entenda melhor como esse trabalho funciona, CLIQUE AQUI
2. Atualização de segurança
O uso crescente das tecnologias, incluindo inteligência artificial, Internet das Coisas e robôs, tornam as empresas mais expostas a ataques de hackers. Segundo o relatório Cyber Handbook 2019, da Marsh & McLennan Companies, os prejuízos no mundo com ataques cibernéticos geraram perdas de US$ 1 trilhão para as empresas, segundo pesquisa feita com mais de 12.500 executivos durante o Fórum Econômico Mundial no ano anterior.
A pesquisa aponta que as empresas do setor de saúde são as mais vulneráveis a ataques cibernéticos, com 27% delas tendo sido vítimas de ataques de hackers, incluindo exposição de informação de pacientes, de dados do sistema e de funcionários. Na sequência, aparecem as instituições financeiras (20%) e as empresas de comunicações, mídia e setor de tecnologia (14%).
Os problemas de segurança provocam interrupção dos negócios, danos à reputação corporativa e podem ocasionar consequências também pela violação de informações dos clientes. Por essa razão, é fundamental dar atenção especial a esse item ao preparar o orçamento de 2020.
3. Profissionalização do suporte
Este é um ponto em que é possível fazer grandes otimizações ao se colocar os custos todos no papel. Muitas empresas optam por manter um profissional dedicado ao suporte de TI e Telecom porque entendem que o custo é baixo. Mas esse é um caso em que o barato pode sair caro. Na hora de fazer o planejamento, é importante fazer contas mais aprofundadas e não contabilizar apenas salário versus valor do contrato de outsourcing.
Há muitas variáveis e fatores adicionais que devem ser considerados nessa comparação. Normalmente, esse funcionário acaba trabalhando apenas para “apagar incêndios”, atuando para resolver as urgências, sem tempo para pensar no planejamento e na solução da causa-raiz de problemas. Com isso, o cenário se repete ano a ano, sem grandes mudanças na forma de atuar e sem qualquer expectativa de passar do status reativo para o proativo, o ideal quando se pensa em TI como área de negócio.
Uma visão estratégica de TI e Telecom pressupõe estar preparado para acompanhar o ritmo de crescimento da empresa e também para lidar com sazonalidades. Além disso, para resolver problemas emergenciais e atender picos de demanda acaba acontecendo a pulverização de demandas com terceiros
A gestão de serviços é TI é a especialidade do ISC – Intelligence Service Center. A empresa foi criada pela Routerlink em 2017 e atua na monitoração, suporte proativo e gestão do parque tecnológico de TI e Telecom.
Quer conhecer dez razões que devem ser consideradas ao fazer a conta e decidir se vale a pena partir para a gestão profissional de TI? Então antes de trabalhar no seu orçamento para 2020, confira o e-book “Gestão de TI: quando é hora de profissionalizar?"